quarta-feira, 16 de junho de 2010

Quando sua ausência devora minha alma

Essa distância que me pune
O tempo que arranca minha pele
É como um grito angustiado, um sopro da solidão.
Uma voz que rasga em meu peito,
Mas um rosto que se oculta
Esse relógio contra mim,
Das horas que atrasam
Dos minutos que não passam
E a permanência da solidão.
E corre o dia tão amargo
Onde um furacão leva qualquer sinal do seu sorriso.
O escuro quando há sol,
O sozinho incoerente,
Escorre das mãos essa vontade.
E corre dos olhos a lágrima
Se meus pulsos parassem essa força
Uma doutrina que acabou
Um dia que esqueceu de acabar

Qual a verdadeira punição?
Me arrancaram do meu corpo
Me partiram ao meio
Me deixei tão só

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