domingo, 29 de agosto de 2010

Curto e grosso: Sobre O Nome da Rosa e Cão de Briga

   O Nome da Rosa, romance de Umberto Eco, transformado em filme em 1986, sendo dirigido por Jean-Jacques Annaud.
   Critica a Igreja Católica e toda sua forja de valores. Retrato daquele tempo das inquisição e dos documentos secretos. Pra quem curte simbologias imagéticas: uma boa.
   Cão de Briga, de Louis Leterrier. Simplesmente porque não é apenas um mero filme de ação, os questionamentos que ele causa o faz ser maior que essa simples classificação.
   Daany, um homem que foi criado como cão, começa a descobrir valores antes desconhecidos,  afeto e família, o personagem passa por um processo de humanização. Sem esquecer, é claro, das cenas de luta (eu gosto de filmes de ação).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O dia de Raul

   Atrasado, mas taí, e não foi por esquecimento não, mas por preguiça falta de tempo. 
   Dia 21 de agostoaniversário de morte de um dos maiores nomes do rock mundial (sim, mundial): Raul Seixas, chamado também de Rei do Rock Brasileiro, e como ele próprio dizia: Raul Rock Seixas, porque ele respirava rock, esse 'ritmozinho' ('ritmozinho' é só uma maneira carinhosa, na verdade é um 'ritmozão') genial.
   E por esse motivo, dia 21 de agosto é o Dia Municipal do Rock, coisa que muita gente por aí não sabe -falta de informação ou de divulgação? fica a dúvida
   Infelizmente, por motivo de 'força maior' não rolou uma 'grande comemoração', como deveria acontecer. Apenas as exibições e o workshop na Cidade do Saber (realizado pela Cooperarock), que por sinal, compareceu quase gente nenhuma (alôoou, galera, aproveitem as oportunidades).
   Além de saudar o nosso dia (eu me sinto fazendo parte do rock municipal), esse tópico serve para alertar as autoridades da nossa cidade que o rock também precisa ter espaço em Camaçari e que o Dia Municipal merecia algo mais, se não uma festa, pelo menos uma divulgaçãozinha.
   Sem mais, declaro esse tópico como encerrado, e VIVA RAUL!

domingo, 22 de agosto de 2010

Storyboard

Quando eu não tenho nada melhor pra fazer, fico por aí inventando pataquada
Se eu soubesse desenhar sairia melhor, mas fica o boneco palito mesmo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Genuinamente baiano

   Como eu havia comentado há vários posts atrás, eu ganhei o CD 'Nem Sempre Tão Normal' da baianíssima banda Vivendo do Ócio.
   Eu já tinha ouvido falar dessa banda a muito tempo, mas nunca me causou curiosidade pra ouvir. Depois a vi no VMB, onde eles ganharam o prêmio Aposta MTV, o fato não foi o bastante para acabar com minha preguiça em procura-la na internet.
   Outro dia eu estava passeando pela Saraiva (pra variar) e vi o CD deles, então pensei eu 'por que não ouvir?', ele estava alí na minha frente mesmo... Coloquei o fone e de repente um mundo mágico se abriu (srª. exagero), eu curti pra caramba o som do quarteto e resolvi comprá-lo, mas fui presenteada com o álbum.



   A capa bem feita estampa o CD que contem 14 músicas. Produções bacanas. As canções são agitadinhas e super dançante, porém as letras não são nada fabulosas. O encarte é um tanto sem graça, mas na parte central tem uma ilustração legal dos componentes da banda.
   Gostaria de destacar as músicas 'Terra Virar Mente', 'Meu Precioso', 'Dilema' e 'Fora, Mônica'. Ouçam (existe youtube, é uma maneira fácil, barata e prática de ouvir música). Realmente as quatro músicas me contagiaram, não a tôa alguns trechos delas não saem da minha cabeça, não se assustem ao me ver/ouvir cantarolando por aí: "uma vida sem concepções, um olhar insatisfeito destrói minhas razões...", ou "eu te dou meu coração como resgate e então ficamos em empate...", ou "sem mais, eu não pretendo mudar pra você ou por você..." ou "logo você que andava por aí pelos caminhos mais sórdidos dessa cidade imunda...", ou "agora escute Mônica, eu não sou o seu escravo, quem você pensa que é? pra me fazer de gato e sapato...".



   É isso: Vivendo do Ócio é uma boa pedida!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dia Municipal do Rock 2010


Rock pipoca mostra de filmes


- Quando: 17/08
- Mostra: A Todo Volume - It Might Get Loud
(documentário sobre a guitarra elétrica com Jack White - White Stripes; Jimmy Page - Led Zeppelin; e The Edge - U2)


- Quando: 18/08
- Mostra: A História do Anvil
(documentário sobre a banda de heavy metal canadense que influenciou muitas bandas como Metallica, Slayer e Anthrax)


- Quando: 19/08
- Mostra: Nasi Vivo na Cena
(a volta de um dos grandes nomes do rock brasileiro em carreira solo, com um grande DVD gravado ao vivo, com participação de Marcelo Nova e Vanessa Krongold - vocalista do Ludov) 


- Quando: 20/08
- Workshop: Workshop de Guitarra e Contra Baixo com Rogério Tibúrcio, Pila e Convidados.


- Local: Auditório 03 da Cidade do Saber (Centro - Camaçari)
- Horário: Sempre as 17:30h


Realização: Associação Cooperarock

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Já dizia Calcanhoto

   'Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome, cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores...', aos meus oito anos de idade eu sempre ouvia em casa Adriana Calcanhoto, e Esquadros era uma das tantas músicas da cantora que se tocava por lá. 
   Eu ficava a me perguntar 'quem é esse tal de Almodóvar e Frida Kahlo?', só fui descobrir aos doze anos, quando pesquisei na internet sobre os dois cidadãos: Frida Kahlo, pintora mexicana e Almodóvar, cineasta, ator e argumentista espanhol.
   Isso me respondeu, mas não era tudo a saber. Aos dezessete anos vi pela primeira vez um filme de Pedro Almodóvar e nesse post venho destacar dois filmes desse grande cara, histórias tão bem escritas, sem a tal da linearidade, e claro, filmes que contem as imagens mais bem compostas, ahh... As cores de Almodóvar! Sim, eu descobri.
   Então, vamos as obras:


   Volver (2006), tem como protagonista a linda Penélope Cruz. Um drama que conta a história de duas irmãs, Raimunda e Sole, que retornam a casa da família depois que um incêndio fatal mata os pais. Mais tarde, em outro reencontro, as irmãs conversam com a Tia Paula, que jura que quem cuida da casa é a mãe delas. A história absurda é desconsiderada e as irmãs voltam ao que seria vida normal. Com a morte da Tia, Sole volta a casa da família para o enterro, e encontra o fantasma de sua mãe.
   Histórias, surpresas, incógnitas, é o que Volver traz as telas, é mostrada a morte como natural e sem nenhuma espécie de complexo. Não é a tôa que venceu como melhor roteiro no Festival de Cannes, na França em 2006.













   O segundo filme é Má Educação (2004), que conta  história de Inácio, menino que estudava em escola de padres e acaba se apaixonando por seu amigo Enrique e com ele descobre o amor. Seu professor de literatura, Padre Manolo, o abusa sexualmente, experiência essa que o menino nunca mais esquecerá. O reencontro de Inácio, Enrique e Padre Manolo colocará a vida dos três em turbulência.
   A história é labiríntica, com várias histórias dentro da história principal do filme. Essas histórias são: a principal, o enredo de 'La Vista', a gravação do filme e o depoimento de Padre Manolo. Além disso vários personagens mudam de nome e interpretam outros personagens dentro do filme. Durante o desenvolver da história os personagens são mostrados em diversos momentos de sua vida. Com certeza um filme que precisa de atenção para compreende-lo. É depressivo, tenso, mas encantador.

 

sábado, 7 de agosto de 2010

Mafalda e o dia dos pais

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SemCine

   Durante os dias 26 à 31 aconteceu no Teatro Castro Alves e no ICBA (Salvador) o VI Seminário Internacional de Cinema e Audivisual, onde esteve presente conhecidos cineastas nacionais e internacionais, estudantes de cinema e interessados.
   Não venho aqui falar de progrmação ou coisa do tipo, mas sim declarar a importância de eventos desse tipo para o cenário cultural baiano. É muito bom ver que as coisas estão caminhando, mesmo que com passos curtos, é inegável o espaço que o seminário proporcionou aos cineastas baianos, principalmente aos iniciantes. O concurso de curtas mostrou que na terra do dendê também se faz audivisual de qualidade.
   Vemos, de uns tempos pra cá, que a Bahia está sendo um bom local pra produzir cinema, os espaços de divulgação e novos cursos estão aumentando; no mês de agosto teremos o Ciclo de Cinema e o Animaí, além do festival (ou concurso) de curtas na Unijorge.

   De volta ao seminário: É inevitável notarmos algumas falhas, num evento desse porte é bem difícil garantir que tudo fique 100%, mas é preciso destacar que foi um grande erro a programção do ICBA e do TCA se chocar tanto, e tenho que criticar também as mesas redondas que ficaram cansativas e pouco produtivas, sobretudo porque a maioria dos palestrantes não discorriam sobre o tema proposto.

   Ah, quero muito parabenizar o cineasta Sérgio Machado, diretor de famosos filmes, como Cidade Baixa, Madame Satã e Quincas Berro D'Água, que apresentou uma ótima palestra, se adequando totalmente ao tema (Erotismo no Cinema) e falando de uma forma clara e popular, diferente daqueles falatórios chatos que davam vontade de dormir. 
   Nessa mesma mesa redonda, outro palestrante que merece também minha admiração é a francesa Clotilde Leguil, que fez um discurso extremamente interessante e atraente. Destaco o filme que ela exibiu (algumas cenas): 'Mulholland Drive' (Cidade dos Sonhos), que me encantou com suas imagens fortes e emocionantes, o uso correto das cores e a medida certa do erotismo, quero muito assistir.