sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dessas coisas de deus

Havaianas, Kika pulando em mim, batata frita, bala de melancia, Black se fazendo de fofo pra não levar bronca, mp3, graminha, vitamina de banana, shorts, sons junkies de rock, programas bestiais de tv, rir com Taís, som alto, Vitor me abusando, encontrar quem tenho saudade, ligações inesperadas, revistas, Livraria Cultura, filmes apaixonantes, banana da terra, viajar nas composições, torta gelada de minha tia, convites repentinos. 

sábado, 24 de novembro de 2012

Três

Delicadamente
Entre os meus dedos
Aos poucos vai queimando
Despertando,
Entre os olhares,
Pelo toque que acalenta
O sabor do perigo
Vai perdendo os sentidos
E atormenta, lenta
E depois de dois ou três
Os meses vão se consumindo
Entre seus dedos
Entre meus medos

E a alma quer dançar
E voar sem direção

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Desses dias marcados pra ser feliz

Na lista dos meus cantores favoritos e protagonista de postagem e declarações por aí, não é segredo que Arnaldo Antunes é figura querida por mim - mesmo que tenha alguém que sempre me relembre que um dia já o rejeitei. Mas como levar em consideração a rejeição de alguém que não te conhece? Cometia eu um erro primordial. 
Mas aí escutei o CD Ieieiê, procurei por seus antigos álbuns, ouvi Ao Vivo Lá em Casa, o projeto A Curva da Cintura e o mais recente Acústico MTV: me apaixonei. Dessas paixonites utópicas que adolescentes alimentam por artistas e colam poster na parede. Não que eu tenha poster de Arnaldo na parede do meu quarto, mas namoro sua voz, as letras, as fotos. Puro encanto! 
E depois de tanta fanzisse, pude então assistir a um show do Tuninho, ontem, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. A expectativa rolava desde o dia que Vitor me mandou um link da matéria que anunciava o show, a uns dois meses atrás. Pulei de alegria, contei as semanas... Ontem foi desses dias marcados na agenda pra ser feliz. E assim foi. Mesmo que sem abraço. Mas fiquei de pertinho, cantando, admirando... Se eternizou!



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Livres por completo

Por um mundo onde sejamos aceitos, todos, por sermos nós mesmos, sem máscara ou fingimento. Que possamos sair nas ruas e gritar o nosso eu. Cabelos, roupas, padrões, comportamento, que tudo isso seja minimizado e o que valha mesmo seja os sorrisos. 
Por um mundo sem amarras, com olhares abertos, atentos à mudança que somos. Com menos julgamento, com mais ideais. Onde impere os desejos e não precisemos forjar imagens ou modelos decadentes. Até quando vamos carregar essa farsa, esse moralismo doentio? Vamos celebrar a diversidade, parar de nos escondermos e deixar de temer. Esse medo que impede o impulso, que aprisiona as almas. Sejamos livres, por completo!