Há muito tempo, um namorado queria ver o filme 'Invictus', e depois de VÁRIAS vezes indo na locadora e sempre ouvindo que já estava locado, passei por lá mais uma vez, sem pretensão nenhuma, lembrei do filme e resolvi perguntar: Sim, ele estava lá. Assisti no outro dia e não podia deixar de comentá-lo.
Do diretor Clint Eastwood e distribuído pela Warner Bros, Invictus discorre sobre o governo do tão saudoso Mandela. Ao conseguir se eleger, os seus aliados querem acabar com todas as marcas que lembram o apartheid: hino, bandeira, assim como o rugby, esporte símbolo da cultura 'branca' no país. Mas Mandela queria algo diferente, ele não buscava vingança, e sim a união das etnias.
A seleção sul-africana de rugby estava cada vez pior, e enquanto todos perdiam a esperança, Mandela chamou o capitão do time, François, para que pudesse lhe dar incentivo.
Vejo um filme brilhante em técnica, com tudo perfeito, enquadramento, sonoplastia, trilha; porém, devendo bastante no roteiro, a história é rasa e muitas cenas são cansativas (a do último jogo leva uma eternidade para chegar na conclusão). Esperei muito mais, me decepcionou, mas não deixa de ser uma boa pedida para um final de sábado.
Depois de terminado o filme, coloquei na TV pra vê se passava alguma coisa legal, e após um tempinho, vi no Canal Brasil um filme que me chamou a atenção, deixei por lá. Era o 'Falsa Loura', que contava a história de uma menina que vivia a dualidade entre o trabalho duro na fábrica, o confronto entre o pai ex-presidiário e o irmão homossexual; e a menina encantadora, que consegue conquistar dois dos seus maiores ídolos da música. Apesar da técnica ser falha em alguns aspectos, o filme é vivaz, bastante real, abusa do brega, do 'cru', e isso é bom. Não olha o sexo como corpo, e sim rostos, expressões, sentimentos, dilemas. É destemido.
Porém, mesmo com uma boa abordagem, quando o filme acaba, fica meio vago, uma interrogação de qual seria a proposta do autor e qual a conclusão da história.
Do diretor Carlos Reichenbach (lembrado sempre por retratar histórias da classe C, sem os clichês), o filme de 2007 ganhou o prêmio do Troféu Candango, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Vale a pena conferir.
Achei a mesma coisa de Invictus.
ResponderExcluirAcho que todos os méritos ficam por conta da história real que é contada, e não por conta do filme, que é bom e vale a pena, mas não surpreendeu. E também, eu acho que esperei demais dele...
agora, merece muito muito muito ser visto. ele retrata mandela de uma forma tão linda. eu fiquei tão embasbacada quanto o capitão do time de rugby, nos momentos em que ele se indagava, supreso: como é que alguém que passou 20 anos (ou trinta? não lembro) nesta cela consegue sair e perdoar seus inimigos.
Fico muito muito besta com aquela calma e estrategismo paciente e inteligente que ele soube manter.
O único problema é que agora, toda vez que penso no mandela, o rosto que vem à minha mente não é o dele e sim o do morgan freeman.. rsrs associei demais os dois!! haha
Eu vi Falsa Loura e não gostei não. Mas acho que mais por (des)afinidade com a história do que por qq crítica aos elementos do filme em si. não sei..
beijo emile! :)
Invictus tem uma boa proposta, contando uma história que é encantadora (Mandela é um sujeito encantador e cheio de poesia), mas acho que não emocionou tanto o quanto tinha capacidade pra emocionar
ResponderExcluirSobre Falsa Loura, concordo com seu comentário. Não curti muito a história não, sem sentido, rasa, e também nos quesitos técnicos são bastante falho.
ResponderExcluirPorém gostei dos aspectos visuais, a produção dos cenários, a adequação ao mundo que ele buscava representar, talz.