quarta-feira, 7 de julho de 2010

Meu ócio incomum

Os quadros sempre tortos,
Os copos sempre vazios,
Na TV o espetáculo da insensatez
E no meu rosto uma velha lágrima
Esperando uma próxima vez.
No rádio tocava a mesma música de todos os dias
E lá fora o mundo que eu escondia.
Vivia na inércia
Mesmice diária, rotina
Sem você ao meu lado
E uma droga qualquer.


Já é tarde e você não liga
Nem veio se despedir
Foi embora da minha vida
Me deixou tão sozinho

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