domingo, 10 de abril de 2011

Curto e grosso: Sobre VIP’s, A Cor Púrpura, Frida e Kinsey


   Dirigido por Toniko Melo, VIPs, filme estrelado por Wagner Moura, conta a história de um golpista que adota diversas identidades para conseguir se dar bem na vida. 'E daí?', você se pergunta, então, é bom pra rir e pra assistir despretensiosamente, e quando digo isso não é nem querendo dizer que o filme é ruim, o filme é bom, mas não é nada que se possa 'abrir a boca pra falar'. Tem muitas cenas desnecessárias, é mal construído, o personagem é mal elaborado e tem uma tentativa forçada de justificar as ações do mesmo. Porém, não devemos negar as boas sacadas, as atuações bacanas, a trilha interessante e a fotografia bem trabalhada.

    A Cor Púrpura, obra de Steven Spielberg, retrata uma história passada na Geórgia em 1909, uma época em que a mulher assumia um papel de subordinação. Celie, interpretada pela brilhante Whoopi Goldberg, é uma menina que tem a vida marcada pela figura de homens que a maltratam e exploram, a imagem que ela tem de si própria é de um ser frágil e impotente. Porém, quando uma certa mulher aparece em sua vida, ela começa a se dar conta da beleza que há no existir. Uma história tão emocionante que tudo em volta parece insignificante, chega a ser desnecessário falar de técnica em A Cor Púrpura, a história ofusca tudo o que é alheio a ela.


   Mas não é só Almodóvar que tem direito a citação em música de Calcanhoto não, Frida Kahlo também é exaltada em 'Esquadros' por seu uso belo das cores, ah... As cores de Frida Kahlo! E Julie Taymor acertou, conseguiu contar a história da artista com um filme magnífico. Frida conta a história da pintora mexicana, desde seu casamento conturbado com o, também pintor, Diogo Rivera, seus casos amorosos com mulheres e com o político Leon Trostky, até o seu sofrimento, seus problemas de saúde e seus medos. É uma obra intensa, vibrante e apaixonante!


   Um biólogo apaixonado pela profissão, que resolve fazer um estudo sobre a sexualidade, esse é Kinsey, um homem a frente de seu tempo, que prega o livre relacionamento e que defende com muito fervor suas teorias. Kinsey - Vamos falar sobre sexo é dirigido por Bill Condon, e seu personagem abala o conservadorismo estadunidense da época. Acerta na moderação das cenas, no roteiro, na fotografia, nas atuações, na ousadia, só erra por ser um tanto cansativo.

3 comentários:

  1. adorei Frida, mas passei mesmo pra declarar meu amor por Kinsey!!!

    Amo demais!!

    E os outros eu não vi.

    Beijo! :)

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  2. um dia, quero escrever assim sobre cinema. Acho ótimo quando vc fala: a fotografia bem trabalhada.

    Gente, que lindo!

    beijos

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  3. HAHAHA, oh Meg, eu ri agora com você

    beijos garotas

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