domingo, 16 de maio de 2010

Um passeio pela filosofia


   Estou eu aqui a me arriscar, apesar de estar estudando cinema, ainda não sou nenhuma crítica cinematográfica. Mas relato simplesmente porque é a adaptação de um dos meus mais queridos livros 'O Mundo de Sofia', do norueguês Jostein Gaarder. 
   Lá pro meus doze anos, me emprestaram esse livro, confesso que a primeira vista me intimidei com suas 560 páginas e suas letras minúsculas, mas quando comecei a ler me apaixonei por essa história envolvente e simplesmente surpreendente. Sofia é uma menina de catorze anos de idade, que prestes a fazer mais um aniversário começa a receber recados no correio contendo frases como 'quem é você?'. Na verdade quem escreveu essas e outras perguntas 'filosóficas' foi Alberto, quem viria a ser seu professor de filosofia. Sofia e Alberto (e todos nós) mergulham na história da filosofia, desde Sócrates até os dias atuais. 
   Bom, como não vou contar mais nada a respeito da surpreendente história (vocês têm que ler), vou começar a discorrer a segunda parte:
   Esses dias, me trouxeram (um gatinho) um filme com o mesmo nome, como nunca soube que o livro fora adaptado, tive que ler a sinopse (no fundo do DVD) pra constatar que se tratava da mesma coisa.
   Também me assustei ao ver que a duração é de 3:20h, divididos em 2 discos e 8 capítulos. O filme me pareceu fraco, em vários sentidos: as cores são pobres, a sonoplastia é pobre, e claro, a adaptação é muitíssimo pobre. É sabido que filmes que adaptaram livros nunca são tão bons quanto o original (vide: Ensaio Sobre a Cegueira, Marley e Eu, O Menino do Pijama Listrado, etc), mas esse filme realmente foi pessimamente adaptado. O ritmo é lento (dá até vontade de tirar uma sonequinha), o enredo não beira o encantador do livro Sofies Verdan.

   Mesmo depois de um balde de água fria, não arde minha cara em pedi pra assistirem o filme: assistam, pelo menos para compararem com o lindo livro. 

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