segunda-feira, 3 de maio de 2010

O que rolou no Sangria Rock

Os caras da soteropolitana Pessoas Invisíveis presentes

   Na última sexta (30) rolou no Mega Star o Sangria Rock, um evento realizado pela camaçariense associação Cooperarock. Contou com a apresentação de cinco bandas e a presença de um grande público sedento por rock n'roll.
    A primeira banda foi a Pretexto, como sempre ela veio com seu hardcore numa apresentação simples, crua, direta e forte. A banda balançou o público que estava presente no evento - que até então não era muito. Notei que não rolou tanta energia, ficaram devendo nesse quesito, e a sonoridade não tava tão boa assim. Foi, diria, a Pretexto de sempre, com suas qualidades e defeitos.
     Depois rolou a apresentação da Storm, a banda encantou o público amante desse som mais pesado. Mostrou que em Camaçari também se faz heavy metal, e se depender da Storm, de muita qualidade. O som da banda é muito bem feito, trabalhado, 'redondo', apesar de não ser muito fã do heavy metal, admito que os caras têm muita qualidade sonora.
    A terceira banda a se apresentar foi a convidada soteropolitana, Pessoas Invisíveis. Apesar das dificuldades no som (microfonia e muito grave), a Pessoas arrebentou. O público se balançou pra caramba, pôde matar a saudade de muita gente, que a um bom tempo não via um som da banda na cidade. Pela primeira vez conferi um som ao vivo dos caras, apesar de eu está a espera (porquê eu não sei) de uma banda de indie rock, esse som mais progressivo me agradou sim, não vou dizer que foi magnífico, mas confesso que eles têm uma tremenda energia e um baita som, todos arrasam em seus respectivos instrumentos, assim como o bom vocal.
   Double Deck se apresentou em seguida, o grupo local de rap mostrou que rock n'roll e hip hop são irmãos sim, e o quanto eles sabem fazer música. O grupo tem muita qualidade, os caras são muito bons no que fazem, estão de parabéns. A apresentação contou com pouca participação do público, porém foi muito legal.
   A última banda foi a renomada Declinium (sou fã declarada), que fazia seu show de reestréia (pelo menos aqui na cidade). A banda não perdeu sua identidade musical, continuou agradando o público que foi ao delírio. As músicas antigas ganharam um toque mais experimental, com distorções a mais e sons viajantes, o que me agradou - não posso dizer que ficou melhor ou pior, mas com certeza ficou muito bom. As novas músicas também ficaram bem bacanas, são mais agressivas, explosivas até, só o vocal gritado de uma delas que me assustou um pouco. Infelizmente ainda não conseguiram a energia nem o som 'redondo' de algum tempo atrás, mas com certeza estão no caminho certo.

4 comentários:

  1. Que máximo ter você comentando as bandas e o som. Eu queria ter um pouco dessa habilidade, mas quando a questão é crítica cultural, minhas opiniões não conseguem ir além de: gosto/não gosto; lindo/péssimo... não consigo desenvolver!

    Viva declinium!

    e eu tava curiosa pra conhecer a pessoas invisíveis, mas fiquei namorando e perdi o show todo! rs

    :)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. tem certeza que não quer mudar pra jornalismo, moça?

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  4. não, não, Megg, é Cinema que me motiva :)

    Viva declinium! [2]

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