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terça-feira, 24 de abril de 2018

Links da semana XXIV

terça-feira, 23 de julho de 2013

Além da burca

Mariam e Laila, duas mulheres que tiveram que enfrentar na pele, cotidianamente, as tragédias ocasionadas pelas tantas guerras que o Afeganistão passou, que viveram invasões, conflitos internos, tiveram que fazer das bombas, ataques e misseis fatalidades de seus dia-a-dia. Que em baixo da burca guardavam as marcas da opressão, que eram vítimas da cultura machista em seu maior extremismo, que eram punidas pelo simples fato de serem mulheres num dos piores países do mundo para nascer uma mulher .
Mariam cresceu em uma pequena aldeia do interior, subindo em árvores, pescando, aprendendo os fazeres domésticos. Até os 15 anos, a menina vivera num "seguro" universo da infância e da pureza. A partir de então, ela começa a conhecer esse mundinho insano, estranho, e (cruelmente) real. A harami (bastarda) percebe que os tantos presentes que seu pai lhe dava quando ia a visitar uma vez por semana, fazia parte apenas de um teatro, encenação feita para comprar o seu carinho e perdão. 
Laila cresceu na movimentada capital Cabul, filha de mãe autônoma e decidida, pai intelectual e mente aberta, frequentou escola - sendo aluna de uma professora com admiração pelo comunismo, cultivou amizades, fez planos para entrar na universidade, se apaixonou. 
É sobre o entrelace da vida dessas duas mulheres quase antagônicas que Khaled Hosseini escreve no livro A Cidade do Sol (2007). Nas intrigantes 368 páginas, Mariam e Laila ganham vida, sob o cenário do Afeganistão. Um narração inteligente, que fisga o leitor e o faz passear com leveza por uma história complexa e fascinante. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Victor londrino

   Quando a gente lê um livro pelo qual nos apaixonamos e, posteriormente, ele é adaptado pro cinema, geralmente ficamos ansiosos para ver o resultado do filme, e não raro nos decepcionamos. Mas esse não foi o meu caso com Carne Trêmula, foi o caminho contrário, e sem decepção.
   Foi por causa de Almodóvar que resolvi ver o filme, sobre o qual já discorri por aqui anteriormente. Não posso dizer exatamente que me apaixonei e nem que foi sua melhor produção, mas a trama me seduziu, e diferente da maioria das películas do diretor espanhol, Carne Trêmula não traz um tom leve nem por vezes cômico, é com um clima denso que ele nos apresenta a história de Victor, um tímido entregador de pizza que, mesmo inocente, fora condenado a prisão.

   Andando pela Bienal do Livro 2011, me deparei com uma capa que trazia o título Carne Trêmula, o que logo me chamou a atenção, e em letras destacadas vi escrito 'O livro que deu origem ao filme de Almodóvar', não tive dúvida de que deveria comprá-lo, e assim fiz.
   Ao ler as primeiras páginas da obra escrita por Ruth Rendell, esperava ver a mesma história do filme, imaginava que nada seria mais novo pra mim, e só me debruçaria sob sua leitura a fim de relembrar o conto. Mas, já no primeiro capítulo, minha expectativa foi quebrada, Victor não era um simples entregador de pizza e nem entrou no apartamento porque se encantara pela jovem proprietária. O Victor da literatura era um estuprador, que invadiu uma casa por ele desconhecida por motivos ainda não esclarecidos. É surpreendido por policiais, e as ações decorrentes mudarão a sua vida.
   Após dez anos na prisão, Victor é solto por bom comportamento, e é sobre suas primeiras semanas em liberdade que as 275 páginas discorrem. Quando é reintegrado à sociedade, ele fica obcecado pela vida do policial que havia intervindo na invasão da propriedade anos atrás, e o sentimento que carrega por esse homem oscila intensa e freneticamente. A narração literária discorre sobre um jovem atormentado, impulsivo e um tanto desorientado, engolido pela solidão, pela ausência de laços fraternais e alheio ao mundo.
   Rendell relata os fatos com cuidado, descrevendo com perfeição os ambientes, exibindo de forma minuciosa os acontecimentos, o que não me deixou desgrudar do livro. Quando o findei foi quase uma sensação de vazio, um apego aos personagens e uma impressão de que aquela história é viva.
   No livro, assim como no filme de Almodóvar, Carne Trêmula é delicioso. Mas não se trata da mesma história, são sentimentos diferentes que elas despertam. Não reencontrei o Victor espanhol, mas conheci um outro, diferente, o Victor londrino.

domingo, 18 de dezembro de 2011

50 anos a mil

   É pelo tom despojado, declarações polêmicas e hits, que Lobão é conhecido. O músico emplacou nas paradas de sucesso canções como Vida Louca Vida, Me Chama e Vou Te Levar. Além da carreira solo, 'o Lobo' já fez parcerias com artistas como Marina e Cazuza, e integrou as bandas Blitz, Os Ronaldos e Vímana.
   Confesso, não tenho tanta proximidade com a carreira de Lobão (mesmo já tendo ido pra um show dele quando eu era criança), não sou fã de suas músicas e não conheço tanto suas obras, mas foram as atitudes firmes e opiniões fortes que me fizeram sentir certa empatia por ele, além de sua admirável atuação como apresentador da MTV, nos programas MTV Debate, Código MTV, Lobotomia e Lobão ao Mar. E por isso resolvi ler o livro 'Lobão 50 anos a mil', sua biografia.
   
   Nas 591 páginas há histórias sobre composições, dificuldades com as bandas e em sua carreira solo, relatos sobre sua prisão - por porte de drogas, seus relacionamentos amorosos e seu desfile na bateria da escola de samba Mangueira. Mas é mesmo a primeira metade do livro que me encantou.
   É sobre o João Luiz Woerdenbag Filho, um menino de classe média, que a obra começa a narrar, um alguém que parece não se tratar do mesmo Lobão rocker. Um garoto de família grande, pais e avós corujas, estudioso e que sofria com problemas de saúde. Seus primeiros relatos são sobre suas experiências traumáticas no jardim de infância, a paixão por marchinhas de carnaval, primeira comunhão e seu tímido e desastroso primeiro beijo.
   
   Com uma leitura extremamente simples e coloquial, passeamos pelos primeiros anos do roqueiro, quando ele ainda se dedicava a música clássica. É como se estivéssemos conversando ali, frente a frente com Lobão. E ele vai nos contando sobre seu primeiro contato com o rock n'roll, a primeira experiência com banda e as típicas dúvidas de adolescente. Ao descobrir que o que queria ser de verdade era músico, eis que surge o Lobão dos palcos.
   Sua passagem pela Vímana, Gang 90, Blitz e seus trabalhos como baterista começam a fazer parte dos relatos, e quando ele ganha a fama, o livro nos apresenta uma novidade: entre um capítulo e outro, aparece a sessão 'Lobão na Mídia', que conta o que os jornais falavam sobre ele, deixando claro o quanto os meios de comunicação distorciam os fatos.
   É por, mesmo não sendo uma fã das músicas de Lobão, ter devorado o livro com entusiasmo, que o recomendo. Seus relatos transcendem o 'Lobo roqueiro' e revela muito mais sobre o João Luiz, uma história que parece muito comum, mas que na verdade é completamente instigante.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Meme literário

A dona do 2 Altos me desafiou. Mas não foi pra nenhum duelo não, e sim pra responder mais um questionário, dessa vez sobre livros. Confiram:


1 - Existe um livro que leria e releria várias vezes?

Pequena Abelha, que, por sinal, estou relendo.

2 - Existe algum livro que você começou a ler, parou, recomeçou, tentou e tentou e nunca conseguiu ler até o fim?

O Primo Basílio, dizem que é bom, mas toda vez que tento ler eu acho enfadonho.

3 - Se pudesse escolher um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?

Toda Mafalda, de Quino.

4 - Qual livro gostaria de ter lido, mas que, por algum motivo, nunca leu?

Henrique, de Állex Leila. Nunca li porque ainda não o encontrei a venda.

5  - Qual livro leste cuja 'cena final' jamais conseguiste esquecer?

Não é querendo copiar o de Deise não, mas o final de O Mundo de Sofia é inesquecível.

6 - Tinha o hábito de ler quando era criança? Se lia, qual era o tipo de leitura?

Sim, por sinal, mais do que hoje. Gostava de poesias e crônicas. Destaco o livro Catarina Malagueta que li quando tinha dez anos.

7 - Qual o livro que achou chato e mesmo assim leu até o fim? Por quê?

O Mexicano, de Jack London. Porque era pra fins escolares.

8 - Indica alguns dos teus livros preferidos.

Pequena Abelha, de Chris Cleave
O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder
Os livros de Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle
Um Presente para Cláudia, de Carlos Heitor Cony
Dez Dias de Cortiço, de Ivan Jaf 
O Mistério dos Cinco Estrelas, de Marcos Rey
A Ladeira da Saudade, de  Ganymédes Jose
Toda Mafalda, de Quino

9 - Que livro está lendo neste momento?

Então, tô relendo Pequena Abelha.

10 - Indique cinco amigos para o Meme Literário.

Sintam-se a vontade em responder.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quase

   Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
   Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
   Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perderam por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
   Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
   A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
   Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
   Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
   De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. 
   Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
   Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Texto de Luis Fernando Veríssimo

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pequena Abelha

   Queria aproveitar minhas férias de forma produtiva, e por isso estava procurando um livro para comprar. Foi na Saraiva, o vi na prateleira, de capa laranja e preta, seu nome era Pequena Abelha. 'Vamos então ver a sinopse': 'Não queremos lhe contar o que acontece neste livro. É realmente uma história especial, e não queremos estragá-la. Ainda assim, você precisa saber algo para se interessar, por isso vamos dizer apenas o seguinte: Esta é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, ela se reencontram. E tudo começa... Depois de ler este livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como esta narrativa se desenrola'. Foi tudo o que eu precisava ler para despertar meu interesse em compra-lo.
   Tenho que confessar: o autor estava coberto de razão quando disse que 'você vai querer comentá-lo com seus amigo'. Pequena Abelha é uma deliciosa leitura, o que mais vai se querer fazer quando findá-lo é gritar aos quatro cantos o quanto essas 207 páginas são saborosas. 'Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece', tudo bem Sr.Chris Cleave, não vou revelar o desenrolar dessa história, mas tenho que anunciar sua grandeza.
   Depois da leitura d'O Cão dos Baskerville' (já comentada neste post), mergulho agora numa nova modalidade, um livro inundado de drama. Adianto-lhes em contar (não sei se faço bem) que é uma história triste, mas não é uma história triste qualquer, sobretudo porque, apesar de toda tragédia, Pequena Abelha continua com um ar leve, não é um livro 'pesado', sua leitura se desenvolve tranqüila. Isso se deve, principalmente, pela linguagem empregada, uma linguagem desprendida, poética e encantadora...
   Recomendo: entre um gole e outro de um chá, leia Pequena Abelha e transporte-se para a civilização inglesa. Respire e sinta o cheiro suave do narrar inocente dessa garota de 16 anos que - agora - sabe falar a língua da rainha. Sorria com um menininho que usa sempre roupa de Batman e fantasia derrotar os bandidos. Descobrirá que, talvez, os piores bandidos, inimigos mortais, morem mesmo dentro de nós.
   
   Finalizo citando alguns trechos por mim sublinhados do livro, que provavelmente despertará em vocês vontade em devorá-lo:
   'Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: eu sobrevivi'; 
   'Palavras tristes são apenas uma outra forma de beleza. Uma história triste quer dizer: essa contadora de história está viva';
   'A morte, claro, é um refúgio. É para onde você vai quando um nome novo ou uma máscara e uma capa não conseguem mais escondê-lo de si mesmo. É para onde você corre quando nenhum dos principados da sua consciência lhe concede asilo';
   'Nossas histórias é que são as contadoras de nós';
   'De meu país vocês tiraram o futuro e para meu país vocês mandaram os objetos do seu passado';
   'Vocês vivem num mundo de máquinas e sonham com o que tem carne e osso. Nós sonhamos com máquinas porque vemos o que os que têm carne e osso fazem conosco';
   'Se você não pode ler as coisas bonitas que aconteceram na vida de alguém, por que se importaria com suas tristezas?'.

sábado, 29 de janeiro de 2011

A maldição dos Baskerville

   'O Arquivo Secreto de Sherlock Holmes', um livro que comprei sem saber direito do que se tratava, foi na Bienal do Livro de 2005, ele que me apresentou os contos - pelos quais logo me apaixonaria - de Sir Arthur Conan Doyle. Depois de devorar o livro que contava seis contos simplificados, tornei Sherlock Holmes ídolo fictício, sua destreza na arte da investigação me encantava e dediquei-me a conhecer mais sobre suas histórias.
   A próxima obra do escocês que viria adquirir, foi 'O Ritual Musgrave E Outras Aventuras', na Bienal de 2009. Livro o qual ratificou meu encantamento por Sherlock e seu fiel amigo, Dr. Watson. Mas é sobre 'O Cão dos Baskerville' que venho discorrer, o qual ganhei no fim do ano passado, mas que apenas agora consegui ler.
   Diferentemente dos outros livros que possuo, este contém apenas uma história, mais longa que as demais, transcrita nas 204 páginas e divididas em 15 capítulos. O poder de dedução do detetive é capaz de decifrar em apenas uma bengala a história de um médico, que logo se revelaria ser o Dr. Mortimer. O homem contava-lhes a história de uma maldição rogada aos descendentes Baskerville, deixada num antigo documento relatando sobre um cão demoníaco que  perseguia os homens daquela família. A vítima recente era Sir Charles, morrera do coração numa charneca amaldiçoada, sua morte deixava dúvidas terríveis que perturbavam o seu amigo, Dr. Mortimer. Além destes fatos, um jovem canadense estava a caminho de Londres, era o Sir Henry, o único descendente que restava dos Baskerville, que viria assumir a fortuna deixada por seu tio.
   Henry, chegando a Inglaterra, também procurou ajuda de Sherlock Holmes, a maldição da família tinha chegado a seu conhecimento e ele temia por sua vida. O grande investigador deste caso, é na verdade do Dr. Watson, que vai com Sir Henry para o Solar Baskerville descobrir se as mortes da família é realmente algo sobrenatural ou se há alguém por trás de toda a trama. Watson parece ter aprendido muito, sendo por tanto tempo assistente de um dos maiores detetives da ficção, seguindo numa busca astuta pela causa real da morte de Charles.
   As páginas são recheadas por descrições perfeitas, que nos transportam para o sombrio Solar, a cada descoberta do doutor, mais intrigas se desvendam e mais próxima a verdade parece está. Porém, é somente com a chegada de Sherlock Holmes que o caso é realmente resolvido. Um rede de mentiras e interesses é desembaraçada pelo detetive, conseguindo assim findar a agonia de Henry e desmanchar a maldição assustadora.
   A cada nova descoberta o leitor é surpreendido pela astúcia de Holmes e  Watson, 'O Cão dos Baskerville' é certamente um dos melhores contos da coleção, nos apresentando uma história repleta de mistérios e incógnitas.

domingo, 16 de maio de 2010

Um passeio pela filosofia


   Estou eu aqui a me arriscar, apesar de estar estudando cinema, ainda não sou nenhuma crítica cinematográfica. Mas relato simplesmente porque é a adaptação de um dos meus mais queridos livros 'O Mundo de Sofia', do norueguês Jostein Gaarder. 
   Lá pro meus doze anos, me emprestaram esse livro, confesso que a primeira vista me intimidei com suas 560 páginas e suas letras minúsculas, mas quando comecei a ler me apaixonei por essa história envolvente e simplesmente surpreendente. Sofia é uma menina de catorze anos de idade, que prestes a fazer mais um aniversário começa a receber recados no correio contendo frases como 'quem é você?'. Na verdade quem escreveu essas e outras perguntas 'filosóficas' foi Alberto, quem viria a ser seu professor de filosofia. Sofia e Alberto (e todos nós) mergulham na história da filosofia, desde Sócrates até os dias atuais. 
   Bom, como não vou contar mais nada a respeito da surpreendente história (vocês têm que ler), vou começar a discorrer a segunda parte:
   Esses dias, me trouxeram (um gatinho) um filme com o mesmo nome, como nunca soube que o livro fora adaptado, tive que ler a sinopse (no fundo do DVD) pra constatar que se tratava da mesma coisa.
   Também me assustei ao ver que a duração é de 3:20h, divididos em 2 discos e 8 capítulos. O filme me pareceu fraco, em vários sentidos: as cores são pobres, a sonoplastia é pobre, e claro, a adaptação é muitíssimo pobre. É sabido que filmes que adaptaram livros nunca são tão bons quanto o original (vide: Ensaio Sobre a Cegueira, Marley e Eu, O Menino do Pijama Listrado, etc), mas esse filme realmente foi pessimamente adaptado. O ritmo é lento (dá até vontade de tirar uma sonequinha), o enredo não beira o encantador do livro Sofies Verdan.

   Mesmo depois de um balde de água fria, não arde minha cara em pedi pra assistirem o filme: assistam, pelo menos para compararem com o lindo livro. 

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Drummond

   Precisam conhecer o poema de Drummond 'O Caso do Vestido', é simplesmente encantador.
   Como é gigantescamente grande, deixo aqui o link pra visualizarem: