Essa minha
inquietude, de não conseguir mais ficar o domingo em casa de pernas pra cima. O
nada não me serve mais. Consumo sem parcimônia, a liberdade, a exaltação, o
descontrole, a intensidade. Vivo esse novo eu, menos preocupado, mais enérgico,
menos esquentado. Mas não deixei pra trás aquelas canções que me acalmam, as
distrações pequenas, os olhares delicados. A essência nunca vai embora. Esse meu
novo jeito de escrever, sem muito pensar, jogar as palavras. Se assemelha aos
meus dias, cada um de uma vez, rápido, mas não fugaz. Porque o hoje é urgente,
e o depois já não me cabe.
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