Meus dias têm
passado numa extrema dualidade.
- Felicidade
pulsando nas veias, olhos brilhando, sorrisos largos, conversas despreocupadas,
abraços. A noite acompanhada de um drink, seja até do edredom. Corri pra perto
da alegria barata, baratíssima. Tenho achado bom demais. Descobertas, entregas,
intensidade, afago, esse fazer o que dá paz a alma, esse não trair a si mesmo.
- Por outro
lado, vejo a insatisfação não sair de mim pelo longo mês que tem
se arrastado, o olhar perdido, como alguém que não conseguiu se encontrar no
desconhecido, como alguém que perdeu a coroa de rei e virou súdito, como alguém
que passa o tempo desenhando técnicas de suicídio, inconformado, descontente. Às
vezes até lágrimas chegam a cair.
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