Declinium e seu fiel público
Quem freqüenta a cena rocker de Camaçari tem que concordar: as comemorações do Dia Mundial do Rock sempre lotaram, e não foi diferente na versão 2010. Acontecendo no Mega Star (depois da realização por dois anos seguidos no John Sebastian), o evento promovido pela associação Cooperarock contou com a participação de nove bandas.
A Storm foi a primeira a se apresentar, reafirmando sua competência e coesão sonora, todo seu potencial energético, suas belas performances, enfim, a banda de heavy metal detonou, como sempre. Só não teve muita participação do público, que ainda chegava de mansinho.
Pretexto fez seu show no palco alternativo, e foi a velha banda de hardcore, crua, rasgada, com um som nada redondo. Apesar de já estar presente um bom público, a banda não conseguiu balançar tanto a galera, também deveu na energia.
Depois foi a vez da Ladrões Engravatados, mostraram um rock com qualidade, um som bem desenhado, repertório bem feito, foi o start para o público começar a curtir o evento, a banda está cada vez mais madura, com muita personalidade e ousadia.
Guitarras distorcidas, e grave poderoso, a Declinium tocou em grande estilo, esse foi definitivamente o show do 'retorno', todo mundo cantando junto, balançando os braços, chacoalhando, a banda de pós-punk tocou bonito, dizendo o porquê que é uma das melhores da cena baiana.
No palco principal o trio punk The Pivo's se apresentava, e inegavelmente fez um grande show, as danças frenéticas do público acompanhavam a energia que Ítalo, Marcelo e Bogous reproduziam nas músicas já conhecidas, vida longa a banda.
Em seguida a Giselda mostrou o seu trabalho, o grupo que já contagiou muita gente tem sempre legionários que vão curtir o som, e reafirmaram o amadurecimento. Revelou-se a miscelânea musical do grupo, energia é o que não falta.
Clube de Patifes, velha e boa banda, boa pedida sempre, o show impecável marcou o espaço do blues na cena camaçariense, o público dançou e vibrou com as músicas, a banda acertou na apresentação.
Depois de bom tempo sem se apresentar, a Ultrasônica começava no palco alternativo. Cada vez melhor, o quarteto fez um bom som, que rendeu elogios de muita gente. Eficientes, mostraram que também tem seu espaço no pós-punk da cidade.
Finalizando o evento, O Manto veio com seu rock misturado e de qualidade, antiga Infúria, a banda trouxe energia, show bem elaborado e competência.
Evento, sem dúvida, extraordinário, parabéns a todas as bandas e a Cooperarock, aguardemos então o Dia Municipal do Rock.
Quando é o dia municipal?
ResponderExcluire.. vai ter som é? :D
Poxa, minha memória falhou agora, mas eu sei que é em agosto, no dia do tributo à Raul.
ResponderExcluirVai ter som sim, e surpresas (segundo a informação que me chegou)