Estamos vivendo um momento histórico: o Brasil irá receber a Copa do Mundo 2014, momento de oportunidade para o país que recepcionará pessoas de toda parte do mundo e ganhará visibilidade internacional.
Mas a realização do mundial também expõe as fraquezas de nosso país. Movimentos populares clamam, mostrando que a luta por melhorias e o desejo por avanços correm nas veias dos meninos e meninas. Gritamos por mais saúde, segurança, serviços públicos e uma educação de qualidade. A União da Juventude Socialista (UJS) levanta a bandeira dos movimentos do povo e acredita que não devemos ficar parados.
Porém, é necessário ficarmos atentos. Os protestos estão sob intensa disputa ideológica. Os setores conservadores, utilizando-se principalmente da mídia, irão tentar se apropriar e direcionar as reivindicações da juventude. E é justamente o setor de direita que mascara e camufla o movimento popular, introduzindo ideias que atendem as suas diretrizes ideológicas, como a palavra de ordem "não vai ter Copa!".
O "cancelamento" do evento não irá trazer nenhum avanço real para o povo. Derrotar a Copa é de interesse do que há de mais conservador, reacionário e atrasado neste país. É um interesse da direita e uma ideia que nada tem a ver com o progressismo juvenil.
Não devemos cair no discurso das elites. Serão bilhões injetados em nossa economia, obras de reestruturação e mobilidade urbana que ficarão como legados para a população, além dos olhos do mundo inteiro voltados para o nosso país. O sucesso da Copa irá mostrar que, ao contrário do que afirma a galera do complexo de vira-lata, o Brasil tem condições de realizar grandes eventos.
Devemos sim contribuir para um debate que faça com que a Copa traga melhorias também para o povo, brigar por mais direitos sociais, como as bandeiras que a UJS sempre levantou, tais como a reforma política e da mídia, transporte público de qualidade e 10% do PIB destinados à educação.
Emile Lira, diretora de comunicação da UJS Camaçari
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ResponderExcluirMuito bom o texto...