Os anos se passaram
E eu ainda não sei
Se um dia serei eu,
Até quando mentirei para mim.
E depois do fim
Tudo pode ser um castelo de areia
E a onda sempre vem.
Já não sei mais quem sou,
Dos papeis que risquei,
Dos sonhos que sonhei
Se é somente o que busquei,
Mas o que tanto exige o mundo.
Ser sempre o primeiro
Não quero ser só número
Quero muito mais do que eu vi
O que têm a oferecer?
Mergulhar na escuridão
Andar sem direção
Pular sem ver o chão
Quem sabe ou poderá dizer
Pois até eu vivo sem saber
O que será do meu depois
Lindo, lindo, como seu coração, flor!
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