Os anos se passaram
E eu ainda não sei
Se um dia serei eu,
Até quando mentirei para mim.
E depois do fim
Tudo pode ser um castelo de areia
E a onda sempre vem.
Já não sei mais quem sou,
Dos papeis que risquei,
Dos sonhos que sonhei
Se é somente o que busquei,
Mas o que tanto exige o mundo.
Ser sempre o primeiro
Não quero ser só número
Quero muito mais do que eu vi
O que têm a oferecer?
Mergulhar na escuridão
Andar sem direção
Pular sem ver o chão
Quem sabe ou poderá dizer
Pois até eu vivo sem saber
O que será do meu depois
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Foi ao cinema e matou o Führer
Quem assiste aos filmes de Tarantino sabe que ele não é autor de um personagem e tampouco de uma história, ele é criador de várias histórias e de vários personagens, que possuem grandezas imensuráveis.
E é assim em Bastardos Inglórios. Sem protagonistas, o cineasta coloca em tela estórias - sem h - situadas na Segunda Guerra Mundial. Mas é quase unânime entre os espectadores: bem que essa "estórias" poderia ter um h ali no começo e a trama apresentada bem que poderia ter acontecido de verdade. É que Tarantino fez o incrível: matou Hitler.
Uma judia francesa que presenciou a morte de sua família pelos nazista, um judeu-americano membro dos Bastardos - grupo que dedicava-se a vingar os malfeitos dos alemãs e matar cruelmente os nazistas, e um detetive nazi conhecido como O Caçador de Judeus. É nesse embaraçar de figuras chaves, nessa mistura de idiomas (o filme tem partes em inglês, francês, alemão e italiano), que presenciamos uma obra primorosa e formidável, com diálogos inteligentes e, claro, recheada de ação e sangue.
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