domingo, 23 de janeiro de 2011

Nóias

Minha consciência pesada veste-se em desamor crônico
Como o cômico sorriso dos dentes amarelados.
Eu canto, e paro, reparo que o pranto encanta mais.
Meu guarda-chuva vermelho voa com o vento
E invento pensamentos para aceitar a perda.
Que seja... O vento o transformou em cinética
Como a flecha que corre,
E o planeta que se move, nesse movimento metrificado.
Calculo rimas, calculo risos,
Entristecidos risos, perdidos.
Eu espero que os remédios me curem desse tédio,
Remédios? Drogas, ilícitas,
Vitalícias para insanidade

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