sábado, 29 de janeiro de 2011

A maldição dos Baskerville

   'O Arquivo Secreto de Sherlock Holmes', um livro que comprei sem saber direito do que se tratava, foi na Bienal do Livro de 2005, ele que me apresentou os contos - pelos quais logo me apaixonaria - de Sir Arthur Conan Doyle. Depois de devorar o livro que contava seis contos simplificados, tornei Sherlock Holmes ídolo fictício, sua destreza na arte da investigação me encantava e dediquei-me a conhecer mais sobre suas histórias.
   A próxima obra do escocês que viria adquirir, foi 'O Ritual Musgrave E Outras Aventuras', na Bienal de 2009. Livro o qual ratificou meu encantamento por Sherlock e seu fiel amigo, Dr. Watson. Mas é sobre 'O Cão dos Baskerville' que venho discorrer, o qual ganhei no fim do ano passado, mas que apenas agora consegui ler.
   Diferentemente dos outros livros que possuo, este contém apenas uma história, mais longa que as demais, transcrita nas 204 páginas e divididas em 15 capítulos. O poder de dedução do detetive é capaz de decifrar em apenas uma bengala a história de um médico, que logo se revelaria ser o Dr. Mortimer. O homem contava-lhes a história de uma maldição rogada aos descendentes Baskerville, deixada num antigo documento relatando sobre um cão demoníaco que  perseguia os homens daquela família. A vítima recente era Sir Charles, morrera do coração numa charneca amaldiçoada, sua morte deixava dúvidas terríveis que perturbavam o seu amigo, Dr. Mortimer. Além destes fatos, um jovem canadense estava a caminho de Londres, era o Sir Henry, o único descendente que restava dos Baskerville, que viria assumir a fortuna deixada por seu tio.
   Henry, chegando a Inglaterra, também procurou ajuda de Sherlock Holmes, a maldição da família tinha chegado a seu conhecimento e ele temia por sua vida. O grande investigador deste caso, é na verdade do Dr. Watson, que vai com Sir Henry para o Solar Baskerville descobrir se as mortes da família é realmente algo sobrenatural ou se há alguém por trás de toda a trama. Watson parece ter aprendido muito, sendo por tanto tempo assistente de um dos maiores detetives da ficção, seguindo numa busca astuta pela causa real da morte de Charles.
   As páginas são recheadas por descrições perfeitas, que nos transportam para o sombrio Solar, a cada descoberta do doutor, mais intrigas se desvendam e mais próxima a verdade parece está. Porém, é somente com a chegada de Sherlock Holmes que o caso é realmente resolvido. Um rede de mentiras e interesses é desembaraçada pelo detetive, conseguindo assim findar a agonia de Henry e desmanchar a maldição assustadora.
   A cada nova descoberta o leitor é surpreendido pela astúcia de Holmes e  Watson, 'O Cão dos Baskerville' é certamente um dos melhores contos da coleção, nos apresentando uma história repleta de mistérios e incógnitas.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Organização das nações desunidas

 Este post é da saga 'roubando matéria de revistas legais', mas desta vez a revista em questão não é a Super, e sim o 'filhote', a revista 'Mundo Estranho' (olha de onde surgiu a inspiração pro nome do blog!).
   A seção é 'Cinema e TV' da edição 82. É uma matéria interessante falando sobre os clichês de Hollywood:
   Cansado de ver o brasileiro ser sempre retratado no cinema como bandido, jogador de futebol ou vulcão sexual? A má notícia: Hollywood não vai mudar nossa imagem tão cedo. A boa: não somos os únicoas a sofrer com estereótipos. Outras nacionalidas também são retratadas de maneira nada agradável nas telonas. Clichê por clichê, o jeito é tentar rir da desgraça alheia.

Alemão
Exemplo de filme: Duro de Matar (1988)
Tipo de fala: Sempre grita e cospe
Tipo de roupa: Botas e suspensórios
A segunda Guerra Mundial acabou faz tempo, mas Hollywood mantém a imagem do alemão autoritário. Em 'Eurotrip', uma criança se diverte com um bigode de Hitler no rosto. De 22 filmes de James Bond, 10 tiveram vilões alemãs.
Antídoto: Adeus Lênis (2003)

Mexicano
Exemplo de filme: Espanglês (2004)
Tipo de fala: "Ay, caramba!"
Tipo de roupa: Cores berrantes
O menicano nos EUA é o 'pobre, mas limprinho'. Entrou no país ilegalmente, tem um trabalho deplorável e ainda assim venera o patrão. Já o americano no México não pode se arriscar a comer nada. Até água pode causar diarréia.
Antídoto: Meus Quinze Anos (2006)

Francês
Exemplo de filme: A Pantera Cor-de-Rosa (2006)
Tipo de fala: Erres puxados e tom irônico
Tipo de roupa: Boinas e peças pretas
Não bastasse adorar fumar, usar bigode e discutir filosofia, o francês se acha melhor que os americanos! É sempre o coadjuvante intrometido (Homem-Aranha 3 e Godzila) ou o vilão arrogante  (Matrix Reloaded).
Antídoto: Antes do Pôr-do-Sol (2004)

Árabe
Exemplo de filme: Team America - Detonando o Mundo (2004)
Tipo de fala: Muitos 'Alá' e língua enrolada 
Tipo de roupa: Turbante, barba e burca
Na versão original de Aladdin, da Disney, a música de abertura dizia que árabes são 'bárbaros' que 'cortam sua orelha se não vão com a sua cara'. Atualmente, são magnatas ou terroristas.
Antídoto: O Suspeito (2007)

Italiano
Exemplo de filme: Máfia! (1998)
Tipo de fala: Fala alto e gesticula
Tipo de roupa: Terno de risca-de-giz, avental ou trajes sumários
É cozinheiro, mafioso ou os dois. Quanto não está preparando uma pizza ou matando alguém, seu hobby predileto é seduzir a mulherada. Afinal, apesar de ser bronco, todo italiano é bonitão.
Antídoto: Sob o Sol da Toscana (2003)

Japonês
Exemplo de filme: Encontros e Desencontros (2003)
Tipo de fala: Fala rápido, troca letras, agradece tudo
Tipo de roupa: Peças formais e discretas
Em seu país natal, só trabalha, não transa e curte programas de TV idiotas. Nos EUA, é nerd (Gatinhas e Gatões) ou fala errado.
Antídoto: O Último Samurai (2003)

Canadense

Exemplo de filme: South Park - Maior, Melhor e Sem Cortes (1999)
Tipo de fala: Imita os americanos
Tipo de roupa: Imita os americanos
O canadense não fede nem cheira - não fosse pela proximidade com os EUA, não seria notado. 'Eles nem mesmo são um país de verdade', dizem em South Park.
Antídoto: Tiros em Columbine (2002)

   Uma dose de clichês se tratando de Hollywood nunca é inesperada, não é mesmo?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Nóias

Minha consciência pesada veste-se em desamor crônico
Como o cômico sorriso dos dentes amarelados.
Eu canto, e paro, reparo que o pranto encanta mais.
Meu guarda-chuva vermelho voa com o vento
E invento pensamentos para aceitar a perda.
Que seja... O vento o transformou em cinética
Como a flecha que corre,
E o planeta que se move, nesse movimento metrificado.
Calculo rimas, calculo risos,
Entristecidos risos, perdidos.
Eu espero que os remédios me curem desse tédio,
Remédios? Drogas, ilícitas,
Vitalícias para insanidade

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sobre quatro dias em terras pernambucanas

   Pra variar, estava lendo jornais, mas isso já faz alguns meses, meus olhos brilharam ao ler que Amy Winehouse vinha ao Brasil "num festival no verão", "ora", pensei eu, "mas é claro, ela vem pro Festival de Verão de Salvador". O que logo constataria ser um grande engano, por sinal, nem em Salvador ela viria. Já estava me conformando em não ver nenhuma apresentação da Amy, mas surgiu um convite "e aí, vamos ver o show em Recife?", meu bótimo namorado me trouxe a luz, "como não pensei nisso antes?!". 
   A viajem mexeu com toda a família, que resolveu também respirar ares pernambucanos. O avião foi descartado logo de cara, o pessoal tava querendo passear pelas estradas. Reservamos três dias numa pousada em Olinda, e então estava tudo pronto. Saímos de Camaçari no dia 12, ainda ia dá quatro da manhã. O caminho até o fim da Bahia foi lento, muito lento, tudo culpa da forte chuva que caia impiedosa. Já em terras sergipanas tudo correu muito tranqüilo, logo chegamos à divisa Sergipe-Alagoas, paramos para tomar café, tirar fotos do Rio São Francisco e esticar as pernas. 

   De volta à estrada, já em Alagoas, fomos surpreendidos pelas obras de duplicação da estrada, paramos muito por conta disso, esperas que chegavam há até 40 minutos, isso sob um sol escaldante e um clima insuportavelmente seco, e esse Alagoas que não acabava! Foi muito chão, muito suor e calor. Paramos num posto a fim de comprar água, quase dez garrafas de água, o que parecia mais do que suficiente, mas não foi, antes de chegar a Pernambuco as garrafas já estavam quase vazias. 
   Depois de muita demora, chegamos em fim ao estado de destino, e por uma informação equivocada pegamos o caminho errado, estávamos a caminho de Porto de Galinha. Um novo informante nos guiou para o caminho certo, estávamos perto! Depois de mais duas horas de chão chegamos a Jaboatão dos Guararapes, seria uma alegria se eu não estivesse destruída de cansada. Como a velha Lei de Murphy não falha, chegamos à cidade em pleno horário de pico, era 17:30h, pegamos um engarrafamento tenso (mas nada tão ruim comparado aos engarrafamentos da CIA-Aeroporto as 18h que eu pego quase todo dia), e finalmente estávamos em Olinda. Não tardamos em achar a pousada, e como um prêmio, a primeira coisa que fiz foi um banho, aquele momento foi emocionante (sic¬¬).
   Pronto, depois de um dia hiper cansativo, descemos para jantar num boteco que parecia agradável, mas no outro dia pela manhã, tal foi a surpresa ao ver que o bar em questão foi interditado pela vigilância sanitária. Mas tudo bem, era o dia do show de Amy, e essas coisas eram mínimas.

   As 18h já estávamos na fila do Centro de Convenções, e depois de pouco mais de uma hora de espera, entramos no espaço e corremos para o alambrado da pista (o que não era nada próximo ao palco, já que o front stage era gigante, ok, era o melhor lugar que poderíamos pegar). Firme e forte por umas duas horas no mesmo lugar, feliz fiquei quando Mayer Hawthorne subiu ao palco, era um tanto quanto apertado, mas isso é super normal. 
   O show foi tranqüilo, mas divertido, aprovei a apresentação do americano, que ouvia pela primeira vez. Janelle Monae foi a próxima da noite, mostrou um show super produzido, com ótimos efeitos visuais, além de uma música bem feita. Mas a atração mais esperada era mesmo Amy Winehouse, que subia no palco já caindo. Errou uma música, enrolou outras, colocou o backing para cantar algumas, mas nada disso comprometeu a energia da apresentação, o público estava em êxtase. Enquanto Amy abraçava freneticamente o backing vocal e dava goladas em um líquido desconhecido, Mayer foi para frente da pista cumprimentar os fãs, mas é claro, nessa hora minha máquina tinha que inventar problema, e as fotos saíram tão trêmulas que o rapaz ficou irreconhecível. Por sinal, nenhuma foto ficou realmente boa, graças à iluminação, a hiper distância e as milhares de pessoas que pulavam ao meu lado.

   Ao final do show o público pedia bis, eu, desacreditada, pensava "quem acha que ela vai subir no palco de novo, minha gente?", mas mordi a língua, cara, Amy retornava ao palco pra cantar mais de duas músicas. Pronto, terminado o bis, todo mundo já saia do Centro de Convenções, quando mais uma vez a cantora inglesa retornava ao palco, surpreendendo a todos. Foram quase uma hora e quarenta de show, a apresentação mais longa em sua passagem pelo Brasil.
   Com o evento realmente findado, a labuta agora era pra conseguir um táxi. Era uma disputa selvagem, todos os táxis estavam ocupados, e sentindo muita dor nos pés e na coluna, tudo isso foi uma verdadeira penitência. Só achamos um táxi livre depois de quase duas horas de espera. Não faço idéia da hora, o que sei é que chegamos a pousada sãos e salvos.
   No outro dia acordamos cansado, mas satisfeitos, resolvemos estender a viagem e ficar até segunda pra não perdermos a oportunidade de presenciarmos, no domingo, as prévias de carnaval, .
   Sábado, 19h, chegávamos do centro de Recife, passando enfrente ao Mercado Eufrásio Barbosa notamos certa aglomeração, decidimos então saber do que se tratava. Era o Festival Original Olinda Style, fomos curtir a agitação olindense. Assistimos a apresentação da banda Observatório, um bando liderado por uma vocalista talentosa, presenciamos um evento extraordinário, com público encantador e cheio de bandas supimpas, era um mix musical, uma mistura de rock n'roll com maracatu, mangue beat, frevo e forró. Como tinha sido um dia cansativo, fomos logo embora, mas ficamos encantados com o Festival e a cena bem organizada da cidade.

   No domingo passamos o dia na praia e a noite fomos curtir as prévias de carnaval, uma festa agitada e animada, andando nas ladeiras do centro histórico, entre os casarões bem conservados. Foi em clima carnavalesco que finalizava a nossa estadia em Pernambuco. 
   Saíamos da pousada às 5h da segunda-feira, nos preparando para enfrentar muitas horas de viagem. Em suma: a mesma peregrinação da ida. Com menos obras no percurso, mas ainda com uma Alagoas muito seca e calorenta. Porém desta vez, Sergipe também me pareceu longo, quando ultrapassamos a fronteira Sergipe-Bahia comemorei horrores, ah, como os ventos baianos sopram mais suaves! Às 16h chegávamos a terras camaçarienses, paramos ainda em Barra de Pojuca para almoçar.
   Era final da noite, findava-se a viagem. Aniversário de 18 anos comemorados com mais de 12 horas de estrada, e com o bolo que minha avó deixou preparado. O que resta agora são as promessas de um carnaval 2012 em Olinda e a lembrança de uma boa aventura de verão.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Camelo sem os Hermanos

   Já vai fazer um ano que adquiri o CD, mas só agora, quando ganhei o DVD,  resolvi discorrer sobre o trabalho solo de Marcelo Camelo, sim, sua carreira desgarrada do quarteto Los Hermanos. A arte da capa traz o nome do disco 'Sou', mas pela forma da escrita, sugere também como nome 'Nós', já começando assim com uma boa sacada. O encarte traz um estilo rústico, com fotos noturnas e tons marrons. As letras são simples, curtas, poéticas e muito bem trabalhadas, a musicalidade é minunciosa.
   Confesso, meu post foi motivado por ver a quantidade de críticas negativas feita a esse trabalho, críticas baseadas, sobretudo, numa comparação com os discos de Los Hermanos. Bom, é verdade, eu também prefiro os discos dos  Hermanos, mas isso não quer dizer que o Sou é ruim, não mesmo, é um CD que super recomendo; não acho esse tipo de comparação justa, principalmente porque Marcelo propõe uma sonoridade diferente, as 12 músicas carregam uma musicalidade muito mais intimista.
   Cantarolar 'Menina Bordada' e 'Copacabana' é pra mim cotidiano, as músicas desse CD me encantaram muito. E o que falar então de 'Téo e a Gaivota', 'Doce Solidão', 'Janta', 'Saudade' e 'Vida Doce'? São recheadas de tranquilidade, é inegavelmente um trabalho muito bem feito.
   Gravado em Salvador, na Concha Acústica, no DVD, além das músicas do Sou, Marcelo canta 'Pois É', 'Morena', 'A Outra', 'Além do Que Se Vê' e 'Despedida', para a exaltação do público fã do Los Hermanos. Testemunhamos um show bem conduzido, minuciosamente produzido e doce. Com o DVD, Camelo ratifica seu trabalho solo, para desconstrução de qualquer comparação. A discussão não é se é melhor ou pior, e sim que é uma nova proposta, apresentado-nos o insólito, e por sinal, é fascinante.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Manual: Como cantar bem

Bom, essa é a dica da revista Super na edição 281 (agosto/2010) para os que não cantam tão bem: não tem talento? Dá-se um jeito. Com disciplina e abnegação, você será o rei do karaokê.

DICA 01: Não imite


Liberte-se dos vícios. Quando cantamos no chuveiro, costumamos imitar nossos cantores favoritos (ainda mais se cantamos junto com a música tocando). Embarcamos no tom de outra pessoa, o que pode forçar a voz e comprometer a interpretação. Para cantar bem, é preciso achar um estilo próprio.

DICA 02: Ache o tom

Mas o que é o tom certo? É aquele que deixa a voz firme e confortável. Há três possibilidades: baixo, médio e agudo. Se sua voz é grave, pode ser que seu canto fique melhor em um tom baixo ou médio (não no agudo, provavelmente). Aqui vale consultar um professor de canto, que determina isso com precisão.

DICA 03: Respire fundo

A respiração abdominal é a ideal para o canto, porque permite que você use toda a capacidade pulmonar. Pra treiná-la, recorra a uma bexiga. Inspire e leve o ar para a região do abdome durante três segundos. Depois é só soprar a bexiga, contraindo o abdome até soltar todo o ar.

DICA 04: Capriche na postura

Postura errada pode bloquear o movimento do diafragma e dificultar a respiração. Mantenha o tronco ereto e os ombros relaxados. Deixe os pés ligeiramente afastados um do outro, para dar equilíbrio ao corpo. E evite colocar todo seu peso sobre uma perna só.

DICA 05: Prepare a voz

Antes de cantar, cuide da alimentação. Derivados de leite alteram o pH da saliva e a deixam mais viscosa. Açúcar estimula a produção de muco. Também exercite a voz. Imite o som de uma metralhadora - trrrrrrrrrrrrr - por até 15 minutos. Servirá como um aquecimento antes de uma corrida, para evitar um inchaço ou nódulo nas cordas vogais.

DICA 06: Solte a voz - e a boca

Articule bem as palavras, principalmente as vogais. Isso dá força à interpretação (e evita que você pareça um ventríloquo). Exercícios como estalar a língua ou vibrar os lábios (fazendo "brrrrrr") ajudam, porque relaxam a musculatura da boca.

Se mesmo depois dessas dicas você não conseguir ganhar nenhum Grammy, não fique triste, se contente em saber que seus familiares e amigos não vão mais precisar usar algodão no ouvido quando você cantar.