quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Como qualquer outra história

Não é como se não houvessem no mundo 

Outras paixões não correspondidas

Nem que eu não pudesse prever os seus passos mal dados

É boa a sensação, mas é pesado 

Tantos desencantos e desencontros.


Eu me prendo nas suas palavras,

Me ato no que foi e no que pode estar por vir

Mas ao me prender no acaso, viro nó 

E atada aos meus devaneios e inventos que faço de ti, fico só. 


Um conta gotas no oceano.

Quero desaguar tudo que inunda minha cabeça

Mas talvez seja hora de partir.

Suspensa

Eu me sinto assim suspensa

E ao mesmo tempo, imensa

Uma terça-feira amena ou um dia de domingo 

Com você dentro da casa ou no meu pensamento 


E eu que ousei duvidar

Agora presa no ar, e no abismo que é

O sentir e o pensar

Você é tão meu enquanto que também não está


Eu só queria te dizer o quanto

Mas nem mesmo conseguir dar definição

Só sei que assim é encanto, e assado eu invento sonho e ilusão 

Queria sempre mais e menos pranto

Deixa sentir mais a intuição

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Falta

Eu sinto tanta falta

E a falta maltrata.

Tanta parte que desencaixa

Tanta trava que mata,

Que me sufoca

Tanto pedaço que despedaça

E muita brecha que descompassa.

Eu sinto tanta falta.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Tudo grita você

Se eu te tiro da cabeça, te derramo aqui, em linhas desajeitadas. Faz tempo que não recorro as palavras, que agora são tudo o que me resta para te ter em mim.

A incerteza corrói, assim como a vontade de tirar dos planos e ser agora. E o não querer lançar mão da calma, intensidade e imensidão que me traz.

Como faz pra repetir? Como faz pra te fazer querer ficar e enxergar que nada falta pra nós dois? 

A minha mente sabe que é melhor deixar partir, se é assim. Mas aqui dentro tudo grita você. E dói ver tudo ficar distante.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Sobre minha maior e melhor escolha

Eu me refiro a você no presente, penso em você no presente, entendo a vida com você no presente. Tudo é ainda muito presente. Ao mesmo tempo eu sinto sua ausência pulsar todos os dias.
Você me dizia que tínhamos que nos virar mais pra poder aprender a viver quando você não estivesse mais aqui, mesmo que você nem ninguém tivesse noção que esse dia estaria tão próximo.
Eu te escrevia para perguntar como cozinhar um inhame ou pra saber onde comprar um pulverizador. Você não devolvia minha mensagem, preferia me ligar para responder, e eu ria ao olhar o telefone tocando, achando graça de alguém preferir ligar a mandar um WhatsApp.
Eu poderia olhar no Google como cozinhar um inhame ou onde comprar um pulverizador, ou poderia perguntar a outra pessoa, quem sabe. Mas eu falava contigo não porque eu não tinha outra alternativa, e sim porque eu escolhi falar com você, procurar você e ter você pra dividir a minha vida. Eu escolhi você pra um abraço num dos piores momentos da minha vida. E também nos melhores.
Você não é só um acaso da vida, uma sorte, uma dádiva. Você foi e é uma escolha, todos os dias. 
Sem você aqui eu tenho conseguido limpar a casa, cuidar de Davi, dos animais, organizar as finanças, fazer comida, manutenções. Tenho conseguido comprar pulverizador e fazer inhame. Tenho conseguido sobreviver.
Sua ausência não nos faz não conseguir nos virar. Esse não é o ponto. Nunca foi.
Sua ausência me faz sangrar. Não poder te mandar uma mensagem, ligar, bater um papo, dar um abraço, me destrói. Isso não é uma escolha. Sangrar é inevitável.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Atualizando as correntes que fico com preguiça de responder no Facebook

 Idade: 28

Altura: 1,48

Pé: 34/35

Filhos: ainda nenhum

Tatuagem: 12

Piercing: mais nenhum

Cor: cinza

Comida favorita: atualmente pizza e sushi

Bebida favorita: vitamina de banana

Religião: nenhuma

Cirurgias: 1

Ossos quebrados: um antebraço

Disparou uma arma: não, só de paint ball

Viagens em navio: não, só em barco, ferry boat e lancha

Karaokê: amo, um dos meu passatempos favoritos

Animais de estimação: atualmente a dog Kikinha; o mano gato Thor; e o gato emprestado de Junior,  Walter. Já tive também os dogs Katita e Black, tartaruga, porquinhos da índia e peixes

Montou a cavalho: não

Foi hospitalizado: sim

Ficha na polícia: não

Acidente em carro: não

Ficou bêbada: várias vezes

Dançou: siiim

Acampou: infelizmente algumas vezes

Perdeu dinheiro: pros outros? minha sina

Andou de bicicleta: sim

Remou: não

Andou de teleférico: sim, alguns

Andou em montanha-russa: sim, amo!

Come batata frita: quem não come? como, apesar de não ser lá grande fã

Usa óculos: sim

Toma uma cervejinha: cada vez menos, mas sim

Toma vinho: não sou grande fã, mas um branco é até bom

Gosta de futebol: não mais

Já andou de trem: sim

sábado, 30 de janeiro de 2021

Músicas tristes para alegrar nossos corações

Sempre gostei de músicas tristes. Sempre escrevi músicas tristes. Sempre ouvi músicas tristes. E minha playlist 'Darkzeras' no Spotfy sempre me acompanha por dias tristes e também nos alegres.

Sem grandes novidades, né...

Eu vicio muito em músicas e artistas específicos em fases específicas, mas adoro conhecer novos sons. E ao conhecer um novo som, ele vira meu novo vício.

Foi assim com essas bandas de músicas tristes que têm alegrado nossos corações.

Galf me mostrou a primeira, Human Tetris, que comecei a ouvir sem parar. O algorítimo do YouTube fez o resto, Soviet Soviet, Molchat Doma, Depresión Sonora, Jonathan Bree, Motorama, etc e tal. E como eu amo listas, vamos com ela, três bandas por ordem de quem mais alegrou meu coração. A descrição é simples, pois o que vale é conferir o som.

- Molchat Doma

É uma banda da Bielorússia. Eles usam o alfabeto cirílico e eu não sei pronunciar o nome das músicas. Eles direto fazem lives no Instagram dos ensaios e interagem bastante, parecem ser pessoas legais rs. Todos os discos deles são muito bons. 


- Soviet Soviet

Ela é italiana e tem uma atmosfera pós-punk incrível. Os álbuns 'Fate' e 'Endless' são os que mais gosto.


- Human Tetris

É uma banda russa, bem oitentista, e o disco 'Memorabilia' é bom pra caramba!